INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
DESPERTANDO PARA AS TECNOLOGIAS.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

20 ANOS SEM APPARICIO SILVA RILLO - "Um diálogo com o poeta"

"Apparicio Silva Rilo se destaca dentro da melhor poesia gauchesca. Original, inventivo, suas imagens se arredondam nas coxilhas e o ritmo é um tropel de vigorosos cavalos.

Apparício Silva Rillo, mesmo não sendo são-borjense de nascimento amou a cidade como poucos. Os versos de Apparício Silva Rillo passeiam pelos quatro cantos do Rio Grande - "O maior poeta que São Borja conheceu". http://www.letras.com.br/#!biografia/apparicio-silva-rillo    Imagem Internet direitos outorais reservados

DE COMO FAZER UMA BRUXINHA DE PANO

Apparicio Silva Rillo
Claro, são necessárias
-embora não fundamentais -
as coisas que chamamos materiais:
-retalhos, sobras de lã,
paina ou palha picada para encher o corpo,
um par de agulhas,
linha branca e preta.
De três cores, pelo menos, o retrós:
-para os olhos, as sobrancelhas e a boca.

Ah, e uma tesoura!
De preferência uma tesoura antiga
dessas de uma parda pátria na lâmina.
Uma tesoura que haja cortado umbigos de criança
entre outros quefazeres das tesouras antigas.

Eis aí o necessário,
o material estritamente necessário
para fazer-se - como se deve fazer -
uma bruxinha de pano.

Lembrem-se
que eu falei antes no fundamental.
Sem a ciência,
sem a riqueza do fundamental
ninguém faz uma bruxinha de pano que se preze.

É preciso coração para fazer uma bruxinha de pano.
É preciso que haja um século de avós,
é preciso que haja um século de mães,
é preciso que haja um século
de velhas empregadas resmungonas,
é preciso que haja um século
de sentimentos de maternidade
para fazer-se,
como se deve fazer,
uma bruxinha de pano.

É preciso mais:
que haja uma herança intemporal de rugas e trabalhos
nas mãos que fazem uma bruxinha de pano.
Que essas mãos venham de outras mãos
hábeis para fazer o pão,
mansas para a ternura e para a reza.

É preciso que frents aos olhos
de quem faz uma bruxinha de pano
haja uns óculos de lentes redondas em seus aros de ouro
onde se possa ver pra dentro
e não apenas para fora.

É preciso que o corpo de quem faz uma bruxinha de pano
resguarde o íntimo calor das reuniões de família
ao redor da grande de jantar
-antigamente.

Claro,
são necessários
mas não fundamentais os materiais.

Ela precisa de alma, a bruxinha,
e alma é tudo o que há pouco alinhavei.
Alma é memória.
uma inscrição na pedra,
uns olhos grandes, uns bigodes no retrato
e o tempo nas feridas da moldura.

Não, não vos arrisqueis a fazer uma bruxinha de pano
se não tiverdes alma para fazer uma bruxinha de pano.

Melhor fareis se comprardes uma boneca de material sintético,
dessas que fazem aos milhares
nas fábricas multinacionais de brinquedos de plástico.
Dessas bonecas que choram,
que riem, que andam e que falam,
tão aparentemente iguais a nós, humanos,
com traços de criança copiados tão perfeitamente
que nem parecem bonecas.

Parecem na verdade,
o que talvez sejamos um dia em nossos netos - criaturas feitas em série,
filhas de provetas,
programadas
por um computador que terá outro nome
que não o nome de Deus.
Ou quem sabe se até nome de Deus,
se os homens forem tão loucos em si
para chegarem tão longe de si,
tão distante de Deus.


De como fazer uma bruxinha de pano

Apparicio Silva Rillo

Um diálogo com o autor!

Apparicio Silva Rillo, da mesma forma que outros escritores Rio grandenses, ressalta o compromisso que o gaúcho, como regionalista, tem em permanecer o mais próximo possível da sua cultura, enfatizando que não se percam seus hábitos e, consequentemente, a sua identidade.
[...Questionar de que modo a produção de um autor incorpora à narrativa ou à poesia conflitos da sociedade a que se refere o texto é um meio de melhor compreender como se estabelecem as relações entre estrutura literária e artística e condicionamento social, o que permite averiguar a “função” da obra e o seu compromisso com a realidade. Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Caio Fernando Abreu são exemplos de escritores que se preocuparam em discutir literariamente problemas da experiência humana e conflitos sociais, propondo uma perspectiva singular para a formação e humanização do homem.]


A obra em estudo formata o tempo a partir da construção da boneca, presente nas fases em que Rillo constrói a narrativa. O “pano de fundo” é a magia presente na bruxinha de pano, passo a passo sendo confeccionada. Apresenta através da poesia os valores socioculturais que norteiam parâmetros de vivência das pessoas, principalmente as que compreendem a vida rural, campesina de nossa região. Esta obra de arte apresenta todas as características do autor, mas em maior relevância a humanização.
As fases da narrativa estabelecem diferentes enfoques, primeiramente, ao citar os materiais para confecção da bruxinha de pano, configurando a necessidade da organização e do planejamento que correspondem ao aspecto material, chamando atenção para a conservação e valorização de bens. Entre os materiais destaca a tesoura:

Ah, e uma tesoura!
De preferência uma tesoura antiga
dessas de uma parda pátria na lâmina.
Uma tesoura que haja cortado umbigos de criança
entre outros quefazeres das tesouras antigas.”

O fato de ser antiga, a tesoura mostra experiências, aquisições e o referencial histórico de quem a utiliza. Neste período o autor nos passa a ideia de que necessitamos, no inicio de nossa vida, de alguém mais experiente para nortear nossos caminhos, que nos ensine como fazer e principalmente que garanta nossa sob existência . Retrata o lado material, da importância ou não da preservação daquilo que herdamos de nossos ancestrais.
A segunda parte, marca a instituição dos valores afetivos.
É preciso que haja um século de avós, é preciso que haja um século de mães, …. que haja uma herança intemporal de rugas e trabalhos ...” nos remete ao amor materno, zeloso, cuidadoso e incondicional passados de geração a geração e resultantes de famílias estruturadas na ética da moral, dos bons costumes e da fé.

Ela precisa de alma, a bruxinha,
e alma é tudo o que há pouco alinhavei.
Alma é memória.
uma inscrição na pedra,
uns olhos grandes, uns bigodes no retrato
e o tempo nas feridas da moldura. “

Alma e memória, se referem, respectivamente, a sentimentos e o que deve ser preservado e perpassados dos ancestrais às gerações futuras. Corresponde a esta fase, a formação psicossocial, o aspecto emocional e sua importância na busca da identidade.

A terceira e última fase, é a aceitação do “novo”, representa a modernidade, as tecnologias e todas as transformações modificadas pelo tempo, bem como, o medo de enfrentar os novos paradigmas.
De acordo com a metáfora empregada, “boneca sintética” sugere a “Mecanização” que sem dúvida, representa a falta de valores que constituem a formação de muitas famílias, filhos sem planejamento, pais despreocupados com os valores básicos, falta de amor, de respeito e experiência na formação dos filhos.

Melhor fareis se comprardes uma boneca de material sintético,
dessas que fazem aos milhares
nas fábricas multinacionais de brinquedos de plástico.
Dessas bonecas que choram,
que riem, que andam e que falam,
tão aparentemente iguais a nós, humanos,
com traços de criança copiados tão perfeitamente
que nem parecem bonecas.”

A boneca de plástico a que Apparicio se refere faz alusão a algumas crianças do mundo moderno, que tudo têm, tudo querem. Inseridas em falsa realidade composta por pais despreparados, imaturos, voltados às tecnologias que ao mesmo tempo tudo dá e tudo tira. A realidade faz sentirem-se vazios e também carentes na sua formação. O autor evidencia a produção em série, associado ao modelo quase que “epidêmico” de estilo de vivência, onde tudo se copia, nada se cria. As pessoas funcionam de forma robotizada, programadas para executarem atividades e terem atitudes mecanizadas. Externizam padrões que as escravizam pelo tempo que cobra, que urge, que exige resultados imediatos e competitivos.
Neste contexto a obra vem destacar a necessidade de manter valores éticos, de saber criar os filhos com amor, com ensinamentos herdados dos tempos em que se sabia o significado dos termos educação e respeito e se aplicavam como paradigma de vida sociocultural. Destaca, sobretudo, o valor da família enquanto instituição base de formação do ser humano.

A metáfora da bruxinha que nada mais é do que a representação das crianças, as novas gerações se formando e se reinventando através dos tempos.
Esta obra mostra a preocupação do autor em fazer do leitor um questionador de seu tempo. Onde estão os valores ancestrais? No baú das vovós ainda se encontram materiais para fazer uma bruxinha de pano? Ainda há bruxinhas de pano? Sabemos visualizar as diferenças das bruxinhas de pano e as tecnológicas sintéticas? Ainda há o que inventariar?

Revisitar o mundo literário da obra de Apparicio Silva Rillo é estabelecer um diálogo com ele. O autor conversa com o leitor e neste trabalho destaca, entre muitos outros ensinamentos a serem implementados, a necessidade de a criança conviver com a arte na sua formação. É neste contexto de constituição que o autor busca humanizar, focado na sensibilidade, na beleza do universo estético que compõe o aspecto cultural e social em que está inserido. Assim sendo, a poesia foca à infância e aproxima do indivíduo em formação uma bagagem de “dicas” fabulosas. Dialoga com o leitor ao mesmo tempo em que semeia novos saberes, primando pela configuração do ser como indivíduos sociais e os leva à reflexão do seu meio e à construção destes saberes no decorrer existencial. A obra é , sem dúvida alguma, ATEMPORAL.

Professora: Fátima Rozana Nascimento da Silva
Data: 21/05/2015
 


Apparicio Silva Rillo - Paradoxo do tempo



Teclas, letras canções
dígitos, letras canções
terra, enigma amor
herança cultural, Informático

Couro amanonciado
por geração domada
letras parodiadas
povo carente do latente saber

O hoje, tecnologia dominante
anestesiando a criação
dígitos, letras canções
cultura monocromática

do singular ao plural
dígitos, letras canções
tentos e inventos
No minuano a percorrer


No sangue da água do rio
sonhos, anilhas
Se faz ancestral
No sopro sumo da alma


Singular Anguera remanesce
Costumes, tentos e inventos
do hoje vestido de espirito
patrono da alegria à legado de um povo

Como o Índio Generoso
faz o vento bordonear as violas
propagar nas almas
o frenesi da raiz sulina
a ensinar abrir cancelas
do incógnito amanhã


Fátima Rozana Nascimento da silva
Professora
30/03/2015


REPERCUSSÃO


Era uma vez um poeta
Que se chamava Apparicio
Sua poesia cantava
Impérios de carne, ossos e nervos


Herança das barrancas do Uruguai
Via nas água serpenteadas do rio
sangue, sonhos e dores da alma
Inspirando o novo
É legado de um povo


No galopar e trotar do cavalo
Ainda se escuta a voz do taura
que encurta distância e ameniza saudades
da ancestralidade do gado

Energia, sinergia, calor, fogo
É ser perene nos pedestais da memória
é sinergia em energia do novo de novo
herdado, reinventado e proclamado no novo

e assim;
sopradas pelo vento minuano
“a crioula tradição se retempera e se expande”.

Fátima Rozana Nascimento da Silva
Professora
03/2015


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

CONCLUSÃO DE CURSO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS

http://www.4shared.com/video/6na-dqN0ce/Place-UFRGS-Homenagem.html



A COMUNICAÇÃO E AS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Fátima Rozana Nascimento da Silva
UFRGS/NIEE – MEC
Leonice Elci Rehfed Nuglisch


RESUMO
Acreditamos que a Escola quanto Instituição de Ensino deva estar coesa as leis e estruturada em parâmetros sólidos para atender a diversidade de seus estudantes, respeitando a individualidade e as necessidades de cada pessoa no que se refere à construção do conhecimento e a formação do cidadão. Assim sendo, mostraremos a aplicabilidade de uma das ferramentas tecnológicas, a “Prancha Livre de comunicação” em atividade desenvolvida por aluno diagnosticado de deficiência intelectual. Nosso objetivo é ressaltar a capacidade produtiva do indivíduo deficiente e o fundamento das Tecnologias Assistivas na Educação Inclusiva.




Palavras chaves: Comunicação, Inclusão e Tecnologias Assistivas










São Borja-RS
2014


1. INTRODUÇÃO
Pessoas portadoras de necessidades especiais sempre existiram. Em muitas culturas, ao perceber que o bebê nascia com qualquer anomalia era descartado como um objeto sem utilidade. Em algumas famílias ainda se percebe a vergonha e a tentativa de esconder o “problema” da sociedade, daí as estatísticas, muitas vezes, não corresponder à realidade.


Hoje a visão é outra. Governos e sociedade em geral se unem para mudar as estatísticas e garantir maior inclusão e direitos a cidadania das pessoas com limitações, sejam estas limitações físicas ou cognitivas. Tratando-se de educandos, seja estudantes com transtornos globais do desenvolvimento, seja, com altas habilidades/ superdotação. Todos independente da condições de desenvolvimento devem ser plenamente acolhidos por todas as instituições de ensino. Portanto, a escola precisa estar adequadamente preparada quanto a acessibilidade, em todos os âmbitos, para recebê-los.


Apresentar alguma deficiência é realidade de muitas pessoas no nosso cotidiano. Como professores é nosso dever contribuir para melhorar o desempenho social de nossos estudantes com necessidades especiais.


O presente estudo tem por finalidade mostrar que o estudante ainda que apresente algum grau de deficiência, pode ser capaz de produzir e conquistar autonomia na sociedade.
Tendo como suporte epistemológico deste trabalho as Tecnologias Assistivas e fazendo uso da ferramenta Prancha Livre de Comunicação, buscaremos mostrar que o estudante com baixo rendimento escolar e diagnosticado como deficiente intelectual tem capacidade de construir o conhecimento de forma eficiente. Nosso intuito e evidenciar, principalmente, os aspectos positivos resultantes desta experiência.
2 . OBJETIVOS


2.1 Objetivo Geral:
Desenvolver habilidades de comunicação construindo textos digitais, a partir da leitura de imagens em Prancha Livre de Comunicação configurando a eficiência das Tecnologias Assistivas direcionado ao individuo portador de necessidades especiais.
2.2 Objetivo Específico


  • Apreciar o Software demonstrando domínio da ferramenta;
  • Explorar recursos de imagens e recursos linguísticos para se expressar através do computador;
  • Retextualizar desenho/Imagens para a construção textual;
  • Utilizar a Prancha Livre de Comunicação para expressar as ideias e construir textos;
  • Realizar leitura de forma autônoma consultando banco de imagens.


3. MÉTODOS E MATERIAIS


Com uso de Computador, o aluno construirá um texto a partir da seleção de imagem e estruturação na prancha livre de comunicação. Selecionamos apenas um estudante para a execução da atividade. Primeiramente nos reunimos com o aluno para convidá-lo a participar do trabalho e agendamos horário para apresentarmos nossa proposta. Logo após, em horário específico, no Laboratório de Informática, realizou-se as atividades perfazendo um total de 5 períodos de 45 minutos em dias consecutivos.
3.1 Referencial Histórico da Escola em estudo

A Escola Estadual de Ensino Médio funciona nos três turnos: manhã, tarde e noite, ensino Regular e EJA. Atualmente com cerca de 600 alunos distribuídos nos três turnos. Compõe o quadro de professores cerca de 50 profissionais, maioria com pós-graduação e alguns com mestrado. No presente ano, possui 24 alunos com necessidades especiais relacionados: a deficiência intelectual, deficiência física, baixa visão e transtorno desintegrativo da Infância. Não dispões de salas multifuncionais ou tecnologia específica para atender a demanda, porém há laboratório de Informática com acesso a internet disponível aos alunos e programas de oficinas. A escola dispõe de profissional específico para o atendimento dos alunos com necessidades especiais.


3.2 Perfil do aluno analisado

Selecionamos um aluno com deficiência Intelectual para desenvolvermos a prática pedagógica utilizando como Tecnologia Assistiva a ferramenta Prancha Livre de Comunicação. O estudante possui 15 anos de idade, cursa o 7º ano do ensino regular. No momento toma medicação do tipo ansiolítico e anticonvulsivo. Apresenta-se calmo, às vezes até apático. Não interage com os colegas, se não for estimulado. Lê, mas não sabe interpretar. Sente medo de expressar seus sentimentos. Gosta de desenhar e ouvir músicas. Seu sonho é ter um computador em casa . Segundo os professores envolvidos trata-se de um indivíduo educado e carinhoso, mas que não consegue acompanhar o desenvolvimento das atividades e o processo educativo. Geralmente está sonolento devido ao uso de medicamentos.


3.4 Tenologias Educacionais e Acessibilidade


Sentir dificuldade em acessar certos ambientes virtuais não é privilégio de pessoas com necessidades especiais. Nós também, como um todo, sentimos dificuldades em certos acessos, um site de banco, um site de loja virtual, ao trocarmos o nosso velho computador por outro mais novo, são exemplos de situações de entraves digitais e virtuais do nosso cotidiano.
O termo acessibilidade é sinônimo de aproximação, é contemporaneidade, é o respeito à diversidade humana (Débora Conforto).
O surgimento de novas ferramentas crescem desenfreadamente, sem muitas vezes, atenderem às necessidades dos usuários. Interfaces que criam ambientes impossíveis de interagir. Quando se pensa no usuário com necessidades especiais com limitações visuais, ou até cegos, por exemplo, nos perguntamos: como localizam informações e qual a linguagem utilizada para fazer esse intercâmbio homem/máquina. Como executar ações sem afastar o usuário? Estas e muitas outras questões norteiam pesquisas e estudos nessa área. Por isso requer pensar antes de projetar as ferramentas. Pensar semioticamente, onde tudo pode ser texto informativo, os sons, as cores, nos leitores de telas.
Agora existe lei que obriga o site seguir padrões da web de forma a atender o usuário oferecendo a garantida total de acessibilidade, cabendo processos e punições na aplicabilidade da lei.
Pensando no usuário que necessita de ajuda em sanar suas dificuldades as tecnologias voltaram seus conhecimentos a este contexto e impulsionaram saberes para a linguagem tecnológica. Direcionando parâmetros e paradigmas à linguagem/comunicação da Educação Especial, com o objetivo de atender singularmente o sujeito/usuário. É neste conjunto de artifícios destinados a fazer-se entender no meio social que entram as tecnologias na educação, as chamadas Tecnologias Assistivas. O uso do computador, disponibilizando estratégias lúdicas em diferentes formas de acessibilidade virtual, vem como mais uma ferramenta disponível que contribui no melhor desenvolvimento da criança ou jovem, não apenas no que se refere à comunicação, mas também a tornando parte de um contexto social, configurando referências na formação de identidade pessoal e social melhorando sua autoestima na sociedade a que esta inserida.
3.5 Proposta de Atividade
3.5.1 Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino
Componente Curricular
Tema
Ensino Fundamental Final
Educação Especial
Comunicação e Tecnologia Assistiva
Ensino Fundamental Final
Educação Especial
Linguagem: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Final
Educação Especial
Análise linguística: processos de construção de significação para deficientes Intelectuais
Ensino Fundamental Final
Educação Especial
Análise e reflexão sobre a língua nas tecnologias assistivas

3.5.2. Ferramentas de Acessibilidade - Prancha livre de Comunicação

Figura 01


A Prancha Livre de Comunicação é um software que foi desenvolvido para automatizar esse processo de comunicação alternativo, provendo facilidades de uso através do computador.
A simbologia contida na prancha foi desenvolvida especialmente para esse fim, sendo permitida para uso geral.




3.5.3 Ação Pedagógica

O aluno recebeu a orientação de construir uma prancha de comunicação utilizando imagens das partes do corpo humano. Foi construída uma prancha com seis imagens que representam: Boca, Braço, Pé, Mão, Nariz e Olhos. Demonstrando bastante dificuldade em compreender a forma estrutural do software, o aluno elaborou uma prancha com apenas seis gravuras. Foi sugerida a inserção de adjetivos que caracterizasse cada figura, mas o aluno não soube reconhecer as classes gramaticais. Lê com dificuldade e quase não entende o que lê.

Figura 02




Em outro horário o aluno elaborou outra atividade ainda utilizando a prancha de comunicação, criou uma sequência de imagens buscando representar a escola e sua rotina. Porém foi sugerido que construísse um texto dizendo o que entendera pela sequência de imagens referente a construção na figura 02.
Durante a atividade constatou-se dificuldades, mas conseguiu construir poucas frases que resultaram da leitura das imagens da prancha de comunicação. “ As pessoas precisam da boca pra comer do braço para trabalhar do pe pra caminha e dos olhos pra ver as coisas...”




4. RESULTADOS

Com o plano de ação pedagógica desenvolvido, foi constatado que a atividade executada serviu para diagnosticar as dificuldades apresentadas e a partir destas elaborar trabalho de acompanhamento mais preciso e criterioso. Ofereceu-se horário específico e atendimento personalizado, no laboratório de Informática para que o aluno pudesse conhecer melhor os equipamentos tecnológicos. Obteve, por uma semana, aula de digitação, noções da web e praticou a utilização da Prancha Livre de Comunicação evidenciando mais desenvoltura. Constatou-se melhor aproveitamento e vontade de buscar novos conhecimentos.

Sem dúvida a prática apresentada possibilitou ao aluno, além de agregar conhecimentos, também melhor convívio social. Os professores informaram que o aluno apresentou melhor resultado no índice de aprendizagem e também na forma de interação entre os colegas e professores. Embora com pouca noção de informática não se recusou a fazer as tarefas.


5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O elemento facilitador da aprendizagem, sem dúvida são as tecnologias. Desta maneira, o professor deve estar sempre atualizado para acompanhar o processo educativo como um todo. A criança que participa na execução de projetos pode contribuir e ter reflexo positivo no grupo todo. Traz avanço na comunidade acadêmica, pois mostra novos caminhos, necessidades e formas de agir. Esse resultado faz da criança ou jovem um ser pleno, realizado por estar apresentando um trabalho feito por ele ou que ele contribuiu na execução e que está atravessando fronteiras do preconceito e do conhecimento. Hoje as universidades estão cheias de alunos com alguma deficiência, cegos, surdos, que antes se acreditava jamais chegar a um curso superior, e agora desafia as universidades a se organizar cada vez melhor para recebê-los e conduzi-los a crescer como profissional, como cidadão, como pessoa de direito pleno.
Muito ainda pode ser feito, mas esta ação pedagógica serviu para mostrar novas formas de aprendizagem. Que o processo ensino aprendizagem voltado para a Educação Inclusiva torna-se mais acessível quando auxiliado pelas Tecnologias Assistivas.
As pessoas precisam ter consciência da responsabilidade que têm ao tratar com pessoas especiais. Priorizar e enfatizar suas potencialidades e habilidades, ainda que não consigam efetivar todos os seus objetivos de aprendizagem, pelo menos possam socializar-se e melhorar sua autoestima em fazer parte de um novo grupo social que é a escola.


Deficiência é não enxergar nas pessoas, as suas verdadeiras eficiências.”





  1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


ASSISTIVA, tecnologia e educação. Disponível em http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html. Acesso em setembro 2014.

CADERNO pedagógico: curso de formação de professores em tecnologias da informação e comunicação acessíveis: volume 2/ [organizado por] Lucila Maria Costi Santarosa ...[ et al.]. - Porto Alegre: Evangraf, 2014.

____.DECRETO Nº 7.611/2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Disponível emhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20112014/2011/Decreto/D7611.htm. Acesso em setembro, 2014.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 9ª Ed. SãoPaulo:Contexto,2007.____.LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm. Acesso em setembro de 2014.




quinta-feira, 4 de setembro de 2014

ANÁLISE DE OBJETO DE APRENDIZAGEM

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS

Módulo 5 - Objetos de Aprendizagem Acessíveis
Bloco “A” - Análise do Objeto de Aprendizagem

Avaliador: Fátima Rozana Nascimento da Silva
Formador: NIEE/UFRGS
Tutores: Claudio Luciano Dusik, Debora Conforto, Leonice E.R. Nuglisch, Lucila Santa
Rosa
Identificação do Objeto de Aprendizagem: RIVED Rede Interativa Virtual de Educação

Referencial Histórico Sobre o Objeto de Aprendizagem “Rived”

O RIVED é um programa da Secretaria de Educação  a Distância - SEED,  que tem por
objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais, na forma de objetos de aprendizagem....

Breve Histórico

Em 1997 houve o acordo Brasil-Estados Unidos sobre o desenvolvimento da tecnologia para uso pedagógico. A participação do Brasil teve início em 1999 por meio da parceria entre Secretaria de Ensino Médio e Tecnológica (hoje SEB) e a Secretaria de Educação a Distância (SEED). Brasil, Peru e Venezuela participaram do projeto. A equipe do RIVED, na SEED, foi responsável, até 2003, pela produção de 120 objetos de Biologia, Química, Física e Matemática para o Ensino Médio. Em 2004 a SEED transferiu o processo de produção de objetos de aprendizagem para as universidades cuja ação recebeu o nome de Fábrica Virtual. Com a expansão do RIVED para as universidades, previu-se também a produção de conteúdos nas outras áreas de conhecimento e para o ensino fundamental, profissionalizante e para atendimento às necessidades especiais. Com esta nova política, o RIVED - Rede Internacional Virtual de Educação passou a se chamar RIVED - Rede Interativa Virtual de Educação.
O Projeto RIVED/Fábrica Virtual foi criado em 2004 e tem como propósitos intensificar e transferir o processo de desenvolvimento e produção de recursos educacionais digitais (na forma de objetos de aprendizagem) da SEED para as Instituições de Ensino Superior e inserir novas abordagens pedagógicas que utilizem a informática nas licenciaturas das nossas universidades por meio da promoção de um trabalho colaborativo e interdisciplinar dentro da academia. Espera-se com isso gerar uma cultura de produção e uso de objetos de aprendizagem nas universidades, envolvendo os futuros licenciados e bacharéis. Para atender aos propósitos do Projeto foi planejado um curso on-line, via e-proinfo, para prover capacitação às equipes selecionadas por meio de editais públicos. Esse curso tem por objetivo capacitar as equipes para desenvolverem objetos de aprendizagem. A equipe do RIVED/SEED é responsável pelo planejamento, coordenação e tutoria dos alunos do curso.

 Eixo de Análise – Acessibilidade e Usabilidade

Apresenta-se visualmente atraente pelas cores e simplicidade de acesso. É interativo e pode ser utilizado por qualquer pessoa em qualquer área do conhecimento.

Quanto à qualidade do conteúdo

As atividades interativas, em forma de objetos de aprendizagem, permitem a experimentação de fenômenos físicos, químicos e outros por meio da simulação e animação, apresentando uma sequência de atividades multimídia interativas acompanhadas de guias do professor. As atividades combinam elementos de motivação para engajar os alunos em questões de importância para a sociedade, propiciando uma compreensão mais ampla deles mesmos e de seu ambiente.
A linguagem é simples e objetiva e a fundamentação também é coerente ao assunto, às cores, imagens e todos os fatores necessários a compreensão do objeto em estudo. Não apresenta poluição visual.
Pode ser aplicado às tecnologias assistivas, principalmente no que se refere a baixa visão podendo ser ampliado com uso da Lupas. Não testei a descrição para conteúdo não-textual e se é apresentado o conteúdo em Libras. Foi constatado a necessidade de instalação de plugins para o funcionamento no sistema Linux.

Eixo de análise – Uso Pedagógico

O aluno deve ter habilidades no que se refere aos conhecimentos de informática, noções básicas de acesso a internet, pesquisa e navegação. Pode-se dizer que não há limites de possibilidades de apoiar o processo de aprendizagem, porém em se tratando de alunos com necessidades especiais podem haver maiores dificuldades de acesso.
Quanto a estratégia pedagógica que se pode construir para explorar esse recurso educacional sugere-se como complementação de aula ou de pesquisa fazendo-se uma
apresentação do conteúdo estudado na lousa digital com acesso a internet. Assim, a ferramenta da Lousa Digital iria valorizar ainda mais as imagens, as cores deste objeto de aprendizagem e contribuiria na melhor compreensão uma vez que a exposição poderia ser para inúmeros alunos e estes podendo interagir com o grupo todo.

Parecer Pessoal

Percebe-se a cada dia o surgimento de veículos facilitadores da aprendizagem no que se refere ao uso do computador e redes virtuais. É importante levar em consideração o conhecimento que o aluno já possui para então, criarmos um planejamento coerente a realidade a ser implantada. No que se refere aos objetos de aprendizagem pode-se dizer que além de facilitar a aprendizagem tornam o trabalho do professor mais rico em estratégias e as aulas mais criativas com infinitas possibilidades. Em se tratando de alunos com necessidades especiais os objetos de aprendizagem vêm trazer mais interatividade e também facilitar esse intercâmbio entre o computador e o conhecimento adquirido. A dualidade homem/máquina será sempre forma de crescimento pessoal por abrir portas e tornar o indivíduo independente, autônomo e livre para criar e descobrir novos caminhos a agregar saberes e competências.


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL X FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS

Módulo 5 - Objetos de Aprendizagem Acessíveis

Foi produzido um vídeo, mas ainda pretendo incluir mais informações visando melhoras.

https://www.youtube.com/watch?v=AQKGjjacfRY&feature=youtu.be

 

 


BLOCO “B”
Produção de vídeo - Movie Maker e You Tube

Justificativa da Produção realizada
Para realizar o trabalho deste bloco, produzi um vídeo, partindo de um intertexto oriundo de vídeo já pronto. Trata-se de uma representação simbólica das diferenças humanas. As cores de cada personagem mostram o nosso dia a dia, onde convivemos com a diversidade, a pluralidade cultural, social e econômica.
O vídeo externa a literatura infantil. Com sutilidade, alegria e inocência típico da criança, demonstra com clareza o intertexto. O sujeito falante joga para o interlocutor ouvinte a responsabilidade de interpretá-lo além do que o diz através das imagens, cores e música. Neste contexto, a liberdade de análise é peculiar e variável subjetivo e objetivo ao mesmo tempo, porque pode ser estudado do ponto vista estético literário. Também neste âmbito de analise podemos atribuir um gancho relacionando-o ao indivíduo com necessidades especiais, ao deficiente em geral porque mostra que não há limites, nem deficiências quando se quer alcançar um objetivo.
Poderia citar aqui as inúmeras diferenças que visualizamos diariamente. QUERO exclusivamente destacar as necessidades especiais vivenciadas por muitos indivíduos que fazem parte das estatísticas de pessoas deficientes. O deficiente visual, que faz do escuro a janela para imaginar o que é e como é a COR, o deficiente auditivo que reconfigura a definição do som, da MÚSICA, para encontrar sensações por outros caminhos. Todos os deficientes que de uma forma ou de outra buscam viver, dar sentido a vida, fazer parte da sociedade e sentir-se produtivo, inserido no contexto social, um cidadão com todos os direitos.

No vídeo ilustrativo a sintonia é perfeita entre todos os personagem, porém a igualdade e sincronicidade não corresponde a realidade humana num sentido amplo, mas deixa evidente a noção de que, mesmo que não seja aparente, todos têm um potencial que pode ser desenvolvido desde que estimulado e se tenha o desejo de superar as dificuldades.

Quem imaginaria que um galo iria nadar, e uma pata iria cantar....” .

A rotina, no âmbito animal, é muito mais coerente e plena se comparado aos humanos. As redes social externam vídeos que nos dão lição de convívio, de amizades e principalmente de amor.

Sabemos que há preconceitos, problemas de inserção social, dificuldades pessoais e familiares para percorrer esse trajeto de obstáculos, que configuram a atualidade. Mesmo assim, precisamos fazer a nossa parte de educadores que somos. Devemos primar pelos novos parâmetros de vivência social, de aplicabilidade das leis no que se refere ao bem estar das pessoas com necessidades ou deficiências que enfrentam a vulnerabilidade e muitas vezes o preconceito e a exclusão.


SUGESTÃO DE ATIVIDADE UTILIZANDO O VÍDEO PRODUZIDO

Em qualquer disciplina podemos trabalhar este vídeo:

Elabore questões. ( O que você entendeu pela história? Qual a lição...)
Inicialmente apresente o vídeo por partes, não deixe rodar até as explicações e algumas interpretações. Retire da criança as suas respostas. Após confrontar inúmeras respostas deixe o vídeo rodar por completo e então faça o comentário e dê o seu parecer.

Fátima Rozana Nascimento da Silva
27/08/2014

segunda-feira, 30 de junho de 2014

DEFICIÊNCIAS/NECESSIDADES=INCLUSÃO/CIDADANIA

http://youtu.be/5Ya2_luDzes

O link  trata-se de um vídeo que mostra a realidade dos "surdocegos" em busca da comunicação.

Na sequência propostas didáticas utilizando Pranchas Livre de Comunicação.

Figura:01




                                          Figura:02
Figura: 03
















                                                                                                       Figura: 04

 
A execução da atividade implicou baixar o programa para edição de Prancha Livre de Comunicação. Conforme a demonstração através das imagem trabalhou-se as seguintes ideias:
Figura: 01 – A proposta seria mostrar os animais que costumamos ter e criar em casa, os animais domésticos ou que possam ser domesticados.
Figura: 02 - Seria a seleção dos animais que o usuário mais gosta ou admira
Figura: 03 - Prática de esporte, benefícios e cuidados com o corpo
Figura: 04 - Rotina escolar, interação, brincadeiras, atividades a cumprir e afetividades.
Foram construídas, conforme as figuras, quatro propostas de atividades. O trabalho pode ser aplicado a qualquer faixa etária, pois uma vez efetuada a avaliação da pessoa, seja ela, criança/jovem/adulto, e constatar a sua possibilidade de ação, se há habilidade e competência para desenvolver a tarefa em questão, poderemos mensurar e até diagnosticar as deficiências apresentadas.
Como experiência destaco a importância como ferramenta de aprendizagem com infinitas possibilidade de criar. De forma simples a criança pode se expressar e produzir, demonstrando eficiência na comunicação.
Prancha Livre de Comunicação
Pessoas não alfabetizadas ou que ainda estão no processo de alfabetização e que possuem dificuldade de se comunicar através da fala, fazem uso de simbologias específicas. Estas, são formadas por um conjuntos de símbolos que contém um significado próprio e, com a combinação de dois ou mais, formam frases expressando suas vontades e dizeres. Entre as mais conhecidas estão a PCS, PIC e Bliss. Entretanto seu uso é comum com pranchas de madeiras e símbolos impressos em papel.
A Prancha Livre de Comunicação é um software que foi desenvolvido para automatizar esse processo de comunicação alternativo, provendo facilidades de uso através do computador.
A simbologia contida na prancha foi desenvolvida especialmente para esse fim, sendo permitida para uso geral.
Espera-se que esta nova ferramenta seja bem aceita pelos usuários, tanto nas escolas de educação especial como também nos lares de pessoas com distúrbios motores e de comunicação, proporcionando maior comodidade ao interagirem com seus professores, colegas, interlocutores e familiares.
Fatima Rozana – Junho/2014




quinta-feira, 15 de maio de 2014

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSíVEIS


O Curso de formação continuada para professores de escolas públicas na perspectiva da Educação Inclusiva, com abrangência nacional, propõe-se a auxiliar educadores no uso das tecnologias da informação e comunicação acessíveis e na construção de ações pedagógicas para o Atendimento Educacional Especializado (AEE), com o objetivo de apoiar processos de aprendizagem de alunos com deficiência, matriculados nas unidades da rede pública de ensino brasileiro.
 A metodologia do curso, por meio de um processo de ação-reflexão-aprimoramento, será desenvolvida em duas dimensões: a primeira, diagnóstica, com o levantamento das necessidades e possibilidades reais da escola evidenciadas no exercício docente junto à diversidade humana e, de forma paralela, uma segunda, com ênfase propositiva, operacionalizada por meio da apropriação técnico-metodológica de processos e recursos digitais na unidade educativa, na busca de uma resposta concreta aos problemas explicitados pela inclusão sociodigital e escolar de alunos com deficiência.
O curso, estruturado em 180 horas, apoiado pelos recursos e ferramentas da plataforma virtual, projetando: espaços de interação e comunicação, materiais de apoio teórico e técnico-metodológico, recursos de software, palestras via internet, vídeos e áudios versando sobre a utilização das tecnologias digitais acessíveis, com o objetivo de projetar uma intervenção direta do professor em seu contexto de trabalho junto aos alunos com deficiência.

O curso teve início dia 24/04/2014 e as atividades já estão sendo construídas e  estarão gradativamente sendo expostas neste blog.














http://youtu.be/AUL62tZIFYY

Confira o Link para uma noção do que seja Educação Inclusiva.